Comerorações do centenário das Assembléias de Deus no Brasil

Estamos vivendo um grande momento da comunidade evangélica no Brasil. A Assembléia de Deus em Belém, no Pará e no Brasil, comemora o ano do seu Centenário de fundação.

A Igreja, nascida em Belém, comprovadamente, é a maior comunidade evangélica no Brasil e está presente em 176 países.

100 anos de História

O Berço em Belém, Na virada do século XX, surge em várias partes do mundo e nos Estados Unidos o movimento denominado pentecostal, que difundia uma renovação dos moldes pregados pelas igrejas tradicionais por meio do batismo com o Espírito Santo.

Contagiados por esta doutrina, dois jovens missionários suecos residentes nos Estados Unidos, Daniel Berg e Gunnar Vingren, receberam como missão pregar o evangelho em uma terra distante e desconhecida, chamada Pará. Foi então que partiram rumo a Belém, onde desembarcaram no dia 19 de novembro de 1910.

Inicialmente, se integraram à Primeira Igreja Batista do Pará, localizada na Rua João Balbi. Porém, sentiram a necessidade de tomar um novo rumo.

A Missão

Desvinculado da Igreja Batista, o pequeno grupo pioneiro liderado pelos missionários ficou sem lugar para reunir. Foi então que o casal Henrique e Celina Albuquerque ofereceram a sala de sua casa, na Rua Siqueira Mendes, para o início de uma das maiores obras pentecostais do último século. E no domingo, 18 de junho de 1911, na sala do casal Albuquerque, surge uma nova igreja inicialmente chamada Missão da Fé Apostólica. Somente após sete anos de sua fundação foi denominada Assembléia de Deus.

Algumas festas foram marcantes, como o Jubileu de Ouro, em 1961, quando a igreja comemorou meio século de existência. Na ocasião, estiveram presentes o missionário fundador Daniel Berg e o missionário Ivar Vingren, filho do missionário Gunnar Vingren, já falecido na época.

Que Deus continue abençoando essa grande obra!


49 anos de emancipação do nosso campo!

“e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela;”  Mt. 16;18

    Em 1951, um grupo de irmãos junto com o Pr. João Miguel começaram a congregar num salão no bairro Ramalho, onde iniciou-se o trabalho da Igreja Assembléia de Deus em Eng. Paulo de Frontin. Logo depois começou a ser construído um templo no mesmo bairro, atualmente nossa igreja matriz. Em 1965 esses irmãos entraram no templo, mesmo não estando totalmente pronto. Até então a igreja estava sendo pastoreada pelo Pr. Albino, que pertencia ao campo de Austin.

     A igreja foi emancipada em 1962, e o irmão Otávio após ser consagrado pastor começou a pastorear igreja.

Os anos se passavam e Deus confirmava a cada dia essa grande obra. Pastores foram consagrados, presbíteros, diáconos, auxiliares de trabalhos e principalmente, muitas vidas foram alcançadas para o reino de Deus através desses homens e mulheres abençoados.

O próximo pastor presidente foi o Pr. Gerson de Almeida que em muito contribuiu para o crescimento dessa obra.

    Em 2002 o Pr. Marcos Gonçalves de Almeida assumiu a presidência do campo. E hoje já são 21 congregações distribuídas nas cidades vizinhas e no estado do Paraná. Em julho será aberta a 22ª congregação no bairro Santa Rosa – Mendes.

    E para que esta obra continue crescendo devemos orar e levar a palavra de Deus aos corações sedentos. Pois o mesmo amor e força que aqueles irmãos tiveram para começar esta obra há muitos anos, devemos nós também, sempre guiados pelo Espírito Santo de Deus continuar.

Modelos de casamento, qual é o seu?

    O casamento, instituição divina, é a maior escola de aprendizado da vida a dois. Entretanto, vem sendo bombardeado com ensinamentos totalmente contrários aos princípios sob os quais Deus o criou. Diz-se por aí que é uma instituição falida. Realmente tende a desmoronar quando está constituído debaixo da teoria do “Casamento DDD” praticado pela sociedade em que vivemos.

    DESACREDITADO, pois as pessoas casam-se pensando na separação, caso não dê certo. Diz-se o “sim” ao oficiante (pastor, padre, bispo...) já nas mãos a prévia certidão de falência. Estão sendo desonestas consigo ou com o cônjuge? DESVALORIZADO, porque as razões que levam as pessoas a se casarem variam desde a conveniência financeira às sexuais, passando muitas vezes pela “fuga” aos problemas ou o jeitinho para uma “situação inesperada”. Quando na verdade a motivação deveria ser o amor! DESMORALIZADO, uma vez que a sociedade impõe valores como: “o importante é ser feliz, não interessa como”, “sexo seguro é sexo com camisinha”, “homem é tudo igual”, “mulher trai mais do que homem”, e assim por diante. A traição passou a ser aceita como a moeda de troco mais justo e correto!

    Contudo, temos na Bíblia o modelo de “Casamento 3S”, que derruba o modelo acima. De acordo com seus padrões, o casamento é SATISFATÓRIO porque resolve as necessidades constatadas por Deus em Adão, quando ele era o único ser humano: a ajuda, o companheirismo, a cumplicidade e satisfação sexual. Salomão adverte em Eclesiastes capítulo 4:10: “Porque, se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só”. É SAUDÁVEL porque o amor é o segredo da alegria conjugal. Mesmo que esta falte algum dia, como o vinho no casamento de Caná da Galiléia (Jo 2), pode ser encontrada aos pés de Jesus, quando nele se busca o milagre da salvação do casamento. O amor é ainda, o remédio para toda “enfermidade” que certamente surge em vários momentos da vida a dois. A alegria é resultado, líquido e certo do amor!  E só desfruta de alegria aquele que ama e é amado. Salomão orienta: “Goza a vida com a mulher que ama, todos os dias de tua vaidade” (Ec 9:9).  E por fim, SANTIFICADO, pois o caminho para um casamento realmente “seguro” é o da fidelidade, pureza, sinceridade, continuidade, transparência e de outros valores inegociáveis. Paulo nos ensina em Hebreus 13:4a “Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula”.

    De modo geral, os casamentos falham pelas seguintes razões: estar fundamentado em base equivocada - que não seja o amor; falsas expectativas por desconhecimento da personalidade, do caráter e do temperamento do cônjuge; incompreensão e desrespeito das diferenças físicas, biológicas e emocionais entre o homem e a mulher; divergências em decorrência dos modos de criação oriundos das famílias de cada um; questões mal resolvidas; descuido e falta de atenção às fases pelas quais o relacionamento e o próprio ser humano passa; despreparo emocional, imaturidade e instabilidade financeira.

    Podemos adotar diariamente como elementos indispensáveis para o sucesso do casamento a capacidade de adaptação a uma vida nova; a permissão e o respeito ao cônjuge de ser e pensar diferente; o reconhecimento das próprias emoções e o controle das mesmas; a comunicação e o diálogo constantes; empatia (ter e sentir as emoções e sentimentos do outro) e disposição para estar e permanecer casado.

    Encarando o casamento como uma escola de vida a dois, para o aprendizado eficaz e prazeroso, é obrigatório o compartilhar com o cônjuge todos os aspectos da vida: o emocional, o sexual, o econômico, o social, o religioso, o recreativo, o legal, o geográfico e as obrigações.

O casamento deve acontecer necessariamente, na hora certa e com a pessoa certa. Salomão concluiu que “Tudo tem o seu tempo determinado” (Ec 3.1a). Descobriu também que “do Senhor vem a mulher prudente” (Pv 19:14b ). Tanto para o homem quanto para a mulher, na hora da escolha, segundo Salomão, “do coração são as preparações do coração, mas do Senhor a resposta da boca” (Pv 16:1). Portanto, “confia no Senhor as tuas obras e teus pensamentos serão estabelecidos” (Pv 16:3), afinal “o Senhor fez todas as coisas para os seus próprios fins” (Pv. 16:4a).

 Quando um dos quesitos acima não é atendido o casamento vai para a UTI até que se acerte ou o tempo ou a pessoa. A sorte é que Deus tem poder para ajustar tanto o tempo, quanto moldar a pessoa. Basta que o casal esteja disposto a isto. “Cada um esteja inteiramente seguro em seu próprio ânimo” (Rm 14:5).

Myrian Regina da S. C. de Oliveira

Profª de Escola Bíblica Dominical